9 de outubro de 2009

Lindo texto de Cristina Guedes.


Guerreiro,

Ontem passei mais tempo pesquisando tuas fotos, sempre que posso, volto lá, uma a uma, observando, sentindo, vi os desafios da iluminação em cada detalhe, dos mais sensoriais aos mais estéticos. Mas parei nas fotos da Sandra Bréa, que saudades me deu suas imagens. Imaginei os anos 70 e 80 onde ando sempre em meus artigos buscando trazer referências para as minhas leitoras, em muitas ocasiões trago homenagens lindas. E a Dina Sfat? Minha nossa, todas lindas e vc ainda acrescenta mais aperfeiçoamento com suas lentes. Que mágica é a Fotografia. Quando fiz jornalismo ainda sondei e sonhei as máquinas, lembrei-me de meus mestres Antonio David e Arion Farias, depois Fernando Fiúza que tive a energia ainda maior de ser celebrada em suas lentes. De toda atividade movida pelo coração de minha história, abandonei a de modelo rapidinho, fui fazer tele, depois dirigi peças, as minhas....rsrsrs...escrever é que me dá combustível na criação do cotidiano. Tudo é bonito quando abrimos emoções nos outros...eis o que faço agora e vc me proporcionou muita alegria ao visitar suas fotos e todas aquelas mulheres com suas marcas estrondosas. Sim, desabaram colinas em muitas delas, mas tudo foi arquivado em outras cenas fortes. Você deixa para nós as mulheres do hoje, esse legado puro e radiográfico de um tempo aqui, grande, colorido e poético. Continue grande, pois Fotografia é artigo de luxo e de primeira necessidade para mim.

Luz sempre,

Cristina Guedes
Edit.
Coluna Afroditequemquiser

Eliana Pittman, para alegrar este dia chuvoso aqui no Rio.